“Com liderança de MG, energia solar bate recorde de 30 GW no país”, comemora Gil Pereira

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“Com liderança de MG, energia solar bate recorde de 30 GW no país”, comemora Gil Pereira

Mais de 162 mil empregos gerados no Estado, renda, energia limpa e recursos investidos nos municípios em saúde, educação e asfalto

As boas notícias não param de chegar para o setor fotovoltaico! O país acaba de atingir marco inédito de 30,42 GW em potência operacional da fonte solar, somando as grandes usinas, os sistemas de pequeno e médio portes com painéis instalados em telhados e áreas de casas, condomínios, comércios, empresas e propriedades rurais.

“MG mantém a liderança e acaba de superar a marca de 5,60 gigawatts (GW) de capacidade operacional em energia solar, considerando as grandes usinas de geração centralizada (GC) e os sistemas de geração distribuída (GD), em telhados e terrenos, que já somam 2,82 GW e 2,77 GW, respectivamente, segundo a Aneel. O número corresponde a cerca de 18,43% de toda energia solar produzida no Brasil”, informou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energia, da Assembleia Legislativa.

E completou: “Colhemos o resultado da luta que iniciei há mais de uma década em prol do avanço da energia solar e de outras fontes renováveis, visando à criação e aprovação das leis de incentivo ao setor, com geração de empregos, renda e recursos investidos nos municípios, especialmente os norte-mineiros, além de economia na conta de luz do consumidor”, declarou Gil Pereira. A geração centralizada (GC) das usinas de grande porte já detém 38,68 GW em potência outorgada (autorizada), no Estado.

Fotos: Ricardo Barbosa / ALMG


Empregos, sustentabilidade e economia

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) contabiliza números muito animadores, pois o país desde 2012 acumula a geração de mais de 868,8 mil novos empregos, atração superior a R$ 143,4 bilhões em investimentos e R$ 42,7 bilhões em receitas públicas aplicadas em saúde, educação, asfalto etc. Além disso, a fonte solar também evitou a emissão de 36,7 milhões de toneladas de CO2 (gás de efeito estufa) na geração de eletricidade (Infográfico de 02/05/23).

O presidente-executivo da entidade, Rodrigo Sauaia, ressaltou que a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do país. “Em especial, temos imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como Minha Casa, Minha Vida e Luz para Todos, bem como em prédios públicos, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e infraestrutura”, citou o representante do setor.

Segunda maior fonte no país

Esta fonte limpa e renovável já representa mais de 13% da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior nesta escala, após ultrapassar a energia eólica no início de 2023, ficando atrás somente da hídrica.

A expansão da capacidade instalada de GD solar no país é destaque, tendo crescido 93,7% (fevereiro de 2022 a 2023). A capacidade instalada de solar centralizada (GC) também avançou com aumento de 67,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo informou o Ministério de Minas e Energia (MME).

Política industrial competitiva

O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, ressaltou que o Brasil necessita de política industrial competitiva e justa para o setor solar, com redução dos preços de componentes e equipamentos produzidos no país, “gerando mais empregos, tecnologia e inovação”.

Para Bruno Catta Preta, coordenador estadual da Absolar em MG, “o avanço da energia solar no país é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, ajudando a diversificar o suprimento de energia elétrica, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população”.

Minas Gerais mantém a liderança e acaba de superar a marca de 5,60 gigawatts (GW) de capacidade operacional em energia solar, considerando as grandes usinas de geração centralizada (GC) e os sistemas de geração distribuída (GD), em telhados e terrenos. O resultado: mais de 162 mil empregos gerados no Estado, renda, energia limpa e recursos investidos nos municípios em saúde, educação e asfalto
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