“Brasil entra no TOP 10 mundial em potência de energia solar”, destaca Gil Pereira

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“Brasil entra no TOP 10 mundial em potência de energia solar”, destaca Gil Pereira

Ranking considera potência acumulada ao final de 2022, quando país atingiu a 8ª colocação, então com recorde operacional de 24 GW

“Excelente notícia sobre esta energia limpa e renovável! O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos 10 países com maior potência instalada da fonte solar fotovoltaica, tendo encerrado 2022 em 8º lugar, então com recorde operacional de 24 GW”, comemorou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energias, da Assembleia Legislativa de MG.

Os dados são referentes à soma da micro e minigeração (GD) – em residências, comércios, indústrias e propriedade rurais, em seus telhados e terrenos – com a geração centralizada (GC) das grandes usinas. O bom posicionamento brasileiro se deve aos 10 GW de potência que foram adicionados no ano passado, quando o setor atraiu mais de R$ 45,7 bilhões em novos investimentos, um aumento de 64% em relação a 2021, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“Mais empregos, renda e receita públicas, recursos investidos nos municípios em saúde, educação e infraestrutura. Mais qualidade de vida para todos os mineiros, especialmente os norte-mineiros: esta é a nossa bandeira”, ressaltou o deputado Gil Pereira

Minas mantém liderança nacional

Nesta quinta-feira (23/03/23), superamos 27 GW em operação no país, mais de R$ 128,5 bilhões em investimentos acumulados e 783,7 mil novos empregos. “MG mantém a liderança nacional isolada, com mais de 5 GW (18,95 % do total gerado), somando a GD com a GC. Resultado da minha luta parlamentar ao longo de mais de uma década, período em que criei – e a Assembleia aprovou – as leis de incentivo e fomento à energia solar e a outras fontes sustentáveis”, destacou o deputado Gil Pereira.

Classificação internacional

A China, com 392 GW, está na primeira posição do ranking, à frente de Estados Unidos (111 GW), seguido pelo Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW) e Itália (25 GW). Atrás do Brasil estão Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW), informou a Absolar, com base em estudo elaborado pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), na sigla em inglês.

Brasil subiu cinco posições no ranking mundial, saindo da 13ª colocação em 2021 para a 8ª ao final de 2022, com 24 gigawatts (GW) de potência de energia solar fotovoltaica (somando a GD com a GC)

Expansão das renováveis

A oferta de energia gerada por fontes renováveis registrou um forte aumento no Brasil, em 2022. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país encerrou o ano passado com uma expansão de 8.235,1 MW – a segunda maior já registrada, atrás somente dos 9.528 MW alcançados em 2016.

Somente as usinas eólicas e solares responderam, respectivamente, por 2.922,5 MW e 2.677,3 MW. Usinas termelétricas a biomassa representaram 904,9 MW; as termelétricas, que utilizam combustível fóssil, contribuíram com 1.355,7 MW; e as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW.

A expansão da energia solar no país ocorre em meio a um aumento de incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte. Em 2022, o Brasil registrou um crescimento de 60% na capacidade instalada deste tipo de energia. Só nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem girado em torno 1 GW por mês.

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