Energia solar cresce mais de 7.600% em MG após a Lei do deputado Gil Pereira

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Com geração própria e grandes usinas, setor já gerou mais de 114,4 mil empregos no Estado, que atraiu R$ 50,7 bilhões em investimentos desde 2019

“Minas continua disparada na liderança, com esta energia limpa presente em todos os 853 municípios. Atingimos mais um marco histórico em energia solar, somando as grandes usinas (1,7 GW) e os sistemas de geração própria (2,3 GW), instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, nos seus telhados e terrenos. Portanto, mantemos a dupla liderança em geração de energia solar com recorde de 4 GW”.

A declaração é do deputado Gil Pereira, ao divulgar nesta quarta-feira (14/12/22) o positivo relatório da Comissão das Energias Renováveis e dos Recursos Hídricos, da Assembleia Legislativa, por ele presidida.

E completou: “As receitas geradas superam R$ 4,9 bilhões, que são investidos em saúde, educação e infraestrutura. Das cinco maiores plantas solares do mundo, quatro estão sendo concluídas no Norte de Minas, nos municípios de Jaíba, Janaúba, Várzea da Palma e Pirapora”, ressaltou Gil Pereira.

“Minas continua disparada na liderança, com esta energia limpa presente em todos os 853 municípios. M
antemos a dupla liderança em geração de energia solar com recorde de 4 GW
”, destacou Gil Pereira. Foto: Luiz Santana

Lei da Energia Solar: 5 anos

O relatório da Comissão da ALMG aborda a Lei do deputado Gil Pereira, como referência nacional e fator decisivo para o excelente desenvolvimento do setor fotovoltaico no Estado, registrado nos últimos 5 anos.

“Minas Gerais é referência, pois saímos na frente e mantemos a liderança nacional na produção desta energia limpa, graças ao trabalho que iniciei há mais de 10 anos, a partir de quando criei e a nossa Assembleia aprovou a inovadora legislação de incentivo à energia solar”, comentou ele.

Gil Pereira criou as inovadoras leis mineiras de incentivo, propiciando o excelente crescimento ao setor fotovoltaico, desde 2012. Especialmente, a Lei da Energia Solar (nº 22.549/17), primeira no país, que isenta de ICMS usinas com potência de até 5 MW.

Lei da Energia Solar (nº 22.549/17), de autoria do deputado Gil Pereira: primeira no país que isenta de ICMS usinas com potência  de até 5 MW (micro e minigeração)

Novas linhas de transmissão

Polo mundial do setor solar, a região receberá novas linhas de transmissão (‘linhões’), através da mais recente licitação da Aneel: investimento de R$ 12,27 bilhões e geração de mais de 24,5 mil empregos diretos durante a construção, nos municípios de Buritizeiro, Pirapora, Várzea da Palma, Jaíba, Janaúba, Arinos e Paracatu, principalmente. “Graças ao trabalho que iniciei há mais de uma década, através de leis de estímulo ao setor e cobrando aos órgãos competentes (Aneel, MME e EPE), até que fosse realizado o 1º leilão de transmissão, 013/2015”, destacou Gil Pereira.


Fonte solar no país


A energia solar cresceu 59,4% neste ano, saltando de 13,8 GW para 22,5 GW e deve ultrapassar em breve a geração eólica no país. Capacidade equivale a mais de 10,8% da matriz elétrica do Brasil – ou duas usinas de Belo Monte (PA). “A fonte solar já trouxe ao país R$ 114,2 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 35,7 bilhões em receitas públicas e gerou mais de 660 mil empregos no Brasil”, observou Gil Pereira.

A Comissão das Energias Renováveis da ALMG se fez presente, ainda, nas complexas discussões provocadas pela escassez hídrica, em especial na área da Bacia do Rio Grande e em toda a Bacia do Rio Paraná, acentuada em 2022, o que exigiu a religação de termoelétricas, ambientalmente questionáveis e de alto custo monetário para a sociedade, impactando a já debilitada economia doméstica do consumidor final.

Com geração própria e grandes usinas, setor já gerou mais de 114,4 mil empregos no Estado, que atraiu R$ 50,7 bilhões em investimentos desde 2019

Hidrogênio Verde

As mudanças climáticas vêm onerando a sociedade com a insegurança hídrica, o que tem trazido incertezas quanto aos gigantescos investimentos públicos na geração hidroelétrica centralizada. A crescente escassez de água reforça a demanda pelo suprimento energético. Nesse cenário, no campo tecnológico, o Hidrogênio Verde se mostrou como caminho de importância futura, em especial por trazer como atributo a não emissão de gases de efeito estufa, e por complementar positivamente as vantagens das diversas fontes de energia renovável. Durante o trabalho da Comissão da ALMG, a fonte foi evidenciada como uma possível protagonista nesta nova fronteira tecnológica.